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quinta-feira, março 09, 2006

A OFERTA DO PR (em Cabinda) E AS PALMAS QUE SAMAKUVA NÃO TEVE

Dois acontecimentos marcaram os três últimos dias.

Cabinda vai ter uma nova cidade, há 15 quilómetros da actual cidade, no Yabi. “Serão 44 edifícios de cada 15 andares que perfazem um total de 5 mil vivendas com padrão de vida semelhante ao da Europa e Ásia”. Pelo menos foi o que disse o chinês da C.I.F.

Para facilitar a transportação dos materiais de construção e outras mercadorias de Luanda a Cabinda e Vice-versa, “o Presidente da República ofereceu duas embarcações à Província”. Isso foi o que disse André Brandão, o ministro dos transportes e é exactamente aqui que o pico atravessa a garganta.
Será que o Presidente ofereceu mesmo, comprando as embarcações do salário dele ou na condição de gestor principal do erário Público (Chefe do Governo) ordenou que se comprasse com o dinheiro do país dois barcos?

A outra situação que não podia escapar ao olho atento foi o discurso de Samakuva na abertura da quinta reunião da Comissão Política da UNITA. Até que começou bem com as mulheres a oferecerem flores brancas, simbolizando a paz que precisamos, e os homens da UNITA a ripostarem com a mesma moeda. “No teu dia, mulher recebe este bouqué”.

Porém, na hora do Viva fulano, viva sicrano, Samakuva não evitou vaias femininas. Alda Satchiambo (secretária do galo no Huambo) e Lizete Pena (viúva de Salupeto Pena e embaixadora na Polónia) são exemplo de mulheres que não se deram o trabalho de gritar vivas ao presidente Samakuva, tão menos levantaram os braços com o punho cerrado. Ficaram entre viva e abaixo.

Já no discurso o líder do galo voador embrulhou-se em acusações contra o mais directo adversário político, o MPLA, a quem atribuiu responsabilidades sobre a insubordinação no seu partido. Não é essa uma grande lata?

Por: Soberano Canhanga

3 comentários:

Anónimo disse...

Convido-o a ler e a comentar a minha opinião sobre a actual Direcção da UNITA no meu blog em http://angolasempre.blog.com
Cumprimentos
Carlos Lopes

Anónimo disse...

Mas sao 44 predios de 15 andares ou 5000 vivendas? Anyway, muito boa iniciativa pra Cabinda, isso vai promover a descentralizacao de Luanda.

Anónimo disse...

Só um olho tão atento para localizar a posição exacta dos braços das dignas senhoras. O não elevar desses dois braços fazem-me lembrar com um certo gozo da pombva da minha terra que também não se elvou nem, a empurrão do mais velho, o mesmo que achava que iriamos empurrar o comboio. Ualalá.
Do ChamaChuva nada mais é de estranhar porque nem ele nem ninguém naquele suposto partido político (o 2º maior, que me faz lembrar da 5ª maior agência de espectaculos do mundo) sabe em quem apontar o dedo já que até hoje eles vivem não na democracia mas sim na dedocracia.
Quanto à gafe do LBrandão, só retrata o facto de ainda ser hoje um ministro, ou seja, uma gafe governativa. Pior que ele, só o homem dos coqueiros que entregou o microfone a uma jogadora da Guiné Equatorial para cantar o hino porque ninguém por lá tinha uma fita com o hino do país adversário. Depois de cá ter estado o PR do mesmo país... Este país é só e apenas uma BRINCADEIRA.