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sexta-feira, dezembro 21, 2012

KIBALA PODE TER “CARA LAVADA”


Edifícios em escombro tornaram-se o cartão de visita da "cidade" de Kibala (K-Sul). A guerra pós independência pós tudo abaixo e o que resta são escombros e edifícios fortemente estropiados. Neste "kaprédio" que a imagem mostra funciona, na parte inferior, o Restaurante Kandimba. Ao lado, foram, felizmente, erguidas bombas de combustíveis pertencentes à Sonangol. Têm uma loja e um restaurante, conferindo outra imagem à urbe.
 
 Contou-me o meu amigo, Pastor Vinte e Cinco, que em 1974 foi atribuída a categoria de cidade, feito publicado em uma portaria de então. É certo que haviam programas de desenvolvimento da "cidadela", embora tivesse apenas uma rua a cortá-la em dois blocos (EN120).
A malha rodoviária da Kibala forma uma bi-forcação, agora em forma de X: à direita (sentido Luanda-Huambo) está a estrada que nos leva à Gabela-Sumbe. À esquerda a estrada que nos leva ao Mussende-Malanje. Ao sul a estrada que nos leva ao Dondo-Luanda e a norte a que nos leva ao Wako-Huambo, pasando por Katofe que era, à época colonial, uma mui crescente vila agrícola que estava a ser erguida por camponeses madeirenses (Portugal) ali aportados em princípios da década de 60 (Sec. XX). Katofe fica a aproximadamente 10Km de Kibala e está hoje em escombros que se tentam reerguer com muito custo. Está a ser implantado no local um projecto agrícola, dada as suas potencialidades e a existência de infra-estruturas. 
Quem decretou a vila de Kibala como cidade em 1974 teve a sua razão. Kibala seria hoje uma média ou mesmo grande cidade, pois já contava com industria nascente como a mini-hidrica de Katofe (EN120) e a do Kariango (EN240), bem como a moageira KAIMA que transformava o milho, uma das principais culturas da região. Lembro-me ainda que havia uma unidade de empacotamento de arroz que era igualmente produzido na região (Fazenda América e outras que hoje só restam os nomes). Os ananazes da Kibala eram ainda a principal matéria-prima da fábrica de vinhos do Dondo, encerrada em finais dos anos 80 do século XX.
E, como os tempos são de mudança, indo ao encontro daquilo que já devia ter acontecido, o Pastor Vinte e Cinco, kibalista bastante respeitado na região e em Luanda, contou-me, no dia 05.12.2012, que tomou conhecimento dum plano director para o desenvolvimento infra-estrutural da Kibala, de modo a resgatar o seu estatuto de cidade que lhe foi atribuído ainda pelas autoridades coloniais. Segundo o reverendo metodista, os ocupantes dos imóveis estropiados têm um tempo para os reabilitar ou o Estado os vai deitar abaixo para nos locais serem erguidas outras infra-estruturas. Bem pensado!
Auguro que da visão à acção não haja um grande defeso.   

2 comentários:

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